Se você está pensando em comprar ou reformar um sofá, poltrona ou chaise, e ainda não sabe qual tecido escolher, está no lugar certo !
Confira abaixo as opções mais utilizadas de tecidos para estofados, bem como a minha opinião sobre cada um deles.
LINHO
Tecido nobre e atual, o linho é uma ótima opção para quem quer requinte e sofisticação no ambiente.
Evite este tecido se caso houver crianças no local, pois é um tecido menos resistente.
Opinião da Arquiteta: É de longe o tecido que mais gosto de indicar para meus clientes. Hoje temos o Linhão no mercado, que acaba sendo mais resistente do que o linho em si. Seu sofá velho com certeza vai ganhar um ar elegante caso opte por colocar este tecido.
JACQUARD
De ótima resistência, o Jacquard lembra uma lona por ser um tecido mais grosso.
O acumulo de sujeira é mínimo, pois com sua trama grossa fica difícil absorver.
Opinião da Arquiteta: Prefira usar este tecido em cobre leitos (camas), mantas para sofás ou camas e, no máximo, almofadas. O Jacquard em sofás pode-se tornar pesado, enjoativo e muito retrô. Caso você goste, utilize o tecido num ambiente mais intimo e pessoal, assim como seu dormitório.
ACQUABLOCK
É o famoso tecido impermeável, ideal para áreas externas.
O Acquablock é um tecido bem resistente à exposição do tempo, porém chuvas fortes e sol constante, são fatores que podem tornar a durabilidade desde tecido menor.
Opinião da Arquiteta: Sou completamente a favor deste tecido. Geralmente especifico aos meus clientes um composé alegre por se tratar de área externa. Listado com Estampas de Folhagens, Florais e Arabescos trazem harmonia com a paisagem. Isso tudo, juntando com o conforto de ter um estofado em seu jardim/varanda, só pode dar certo!
SUEDE
Atualmente são os mais usados devido ao conforto associado com a beleza deste tecido.
Vale ressaltar também a facilidade na limpeza. No entanto, é indicado mantê-lo sempre impermeabilizado para que não manche e sua durabilidade possa ser maior.
Opinião da Arquiteta: Costumo especificar o Suede em Salas de Tv/Home em sofás reclináveis e/ou retráteis, o que os tornam ainda mais confortáveis. Um outro fator importante de ressaltar, é que esse tecido esquenta, sendo assim indicado para usar num ambiente climatizado.
SARJA
Tecido 100% Algodão e bem fino, a sarja não retém calor, o que acaba sendo ótimo para se usar em ambientes não climatizados.
Utiliza-se muito para fazer capas de sofás mais velhos, possibilitando a sua retirada para lavar de maneira prática.
Opinião da Arquiteta: Não sou a favor de capas de sofá. Acho que é difícil uma capa que não fique com “cara de capa” e isso simplesmente não é bonito. Porém, um bom tapeceiro que saiba como executar perfeitamente este trabalho, pode mudar minha opinião, mas isso depende muito do tipo de sarja a ser escolhida também. Resumindo: Cuidado com esse tecido!
SEDA
Tecido fino (em ambos sentidos da palavra) e de alta manutenção. A seda transmite elegância e sofisticação ao ambiente.
Se optar por ter um tecido deste em um sofá, é necessário ter certos cuidados devido à facilidade de absorção de sujeiras que podem virar manchas posteriormente.
Opinião da Arquiteta: Acho lindo este tecido, mas o custo-benefício não compensa para um sofá. Prefiro coloca-lo em almofadas e poltronas.
COURO
São naturalmente impermeáveis e indicados para pessoas alérgicas e que possuem animais de estimação, pela praticidade da limpeza.
Também são indicados a se usar em ambientes climatizados.
Opinião da Arquiteta: Tecido de muita personalidade, mas que devemos ter muita cautela a se usar. Não acho que combine com todo tipo de decoração, prefiro ver esse tecido em ambientes corporativos.
VELUDO
Mais utilizado em peças decorativas e em locais mais frios ou constantemente climatizados, por se tratar de um tecido que esquenta.
O veludo pode ser encontrado em versões focas e brilhantes.
Opinião da Arquiteta: Assim como o couro, o veludo também é um tecido de muita personalidade. Acho lindo este tecido, mas devemos ter muito cuidado com o lugar que queremos usá-los. O veludo pode ser muito chique, mas dependendo do seu uso, pode-se tornar ‘ cafona’ .